Muitas pessoas seguem um infeliz hábito: diante de cláusulas contratuais complexas, simplesmente assinam sem ler, “confiando” na outra parte, em vez de buscar interpretar aquilo que estão assinando ou, no mínimo, procurar um advogado de confiança para lhes auxiliar com isso.
Em se tratando de contratos firmados na Internet, essa situação se agrava ainda mais, pois os meios digitais facilitam bastante o fechamento de um contrato, de maneira que sequer é necessário assinar, bastando tocar em uma tela ou clicar em um botão.
Mas os impactos de se concordar com um contrato sem lê-lo são enormes. Você pode perder seus bens se eventualmente for demandado na Justiça por uma dívida com a qual concordou sem ler. Há contratos que se renovam automaticamente, de maneira que, ainda que o cliente não use o serviço, o mero fato de ele estar disponível já justifica cobranças, que se inadimplidas podem cumular multa, correção monetária e juros.
A situação se agrava ainda mais em contratos de financiamento de imóveis ou de veículos, em que os valores são mais expressivos e o rombo de uma penhora judicial é maior ainda.
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